A Arte de Thiago Alves
Poemas & Cores - A expressão da alma.
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Textos
Sermão da Montanha - Mateus 7 - Cordel de Thiago Alves
Versículos de 1 à 29

Não julgueis, para que não
Tu venhas a ser julgado
Porque com o mesmo juízo
Que julgar serás julgado
E com a mesma medida
Que pesas serás pesado.

Por que é que tu reparas
No argueiro que está
No olho do teu irmão
E não te põe a reparar
A trave posta em teu olho
Tu não podes enxergar?

Ou como ao teu irmão
Dirás: Deixa-me tirar
O argueiro do teu olho
Que estou a reparar
E no teu estando a trave
Tu não queres enxergar?

Hipócrita, tira primeiro
A trave de onde estar
Posta mesmo no teu olho
Pra depois então cuidar
Do olho do teu irmão
Para um argueiro tirar!

Não deis aos cães o que é santo
Nem aos porcos deveis dar
Nenhuma das vossas pérolas
Pra eles não as pisar
Se voltarem contra a vós
Vindo vos despedaçar.

Buscai e encontrareis
Pedi, e dar-se-vos-á
Pois o que pede recebe
Batei, e se abrirá
Pois ao que bate se abre
E o que busca encontrará.



E qual dentre vós é o homem
Que o filho lhe pedir pão
Esse lhe dará uma pedra?
E lhe pedindo peixe então
Lhe dará uma serpente
Tendo esta pretensão?

Se vós pois que sendo maus
Sabeis coisas boas dar
Aos vossos filhos que pedem
Quanto mais à vós dará
Vosso Pai que está nos céus
Quem lhe pedir bens dará.

Portanto vos digo que
Tudo o quanto vós quereis
Que os homens assim vos façam
Também a eles fazei
Pois assim são os profetas
Como também é a lei.

Entrai pela porta estreita
Que a porta larga é então
Como espaçoso o caminho
Que conduz à perdição
E muitos passam por ele
Como por ela entrarão.

Porque estreita é a porta
E apertado o caminho
Que leva à vida eterna
E são poucos nesse alinho
Que passam por essa porta
E trilham nesse caminho.

Acautelai-vos dos falsos
Profetas profanadores
Que vêm até vós vestidos
Como ovelhas de valores
Mas estes interiormente,
São lobos devoradores.

Por isso ficai atentos
Por seus frutos os conheceis
Acaso colhem-se uvas
Nos espinheiros que vês?
Ou também colherás figos
Entre abrolhos assim podeis?

Árvore boa dá bons frutos
Maus frutos é da árvore má
Não pode a árvore boa
Assim os maus frutos dar
Como não pode bons frutos
Produzir a árvore má.

Toda a árvore que não dá
Bom fruto será cortada
E depois lançada ao fogo
Onde ali será queimada
Portanto, pelos seus frutos
Conheceis as árvores dadas.

Nem todo o que diz Senhor
Senhor! Poderá entrar
Esse no reino dos céus
Mas o que faz e fará
A vontade do meu Pai
Nos céus esse entrará.

Me dirão naquele dia
Muitos sim: Senhor, Senhor,
Não profetizamos nós
Em teu nome de amor?
E expulsamos demônios
No teu nome de valor?

Então assim lhes direi
Abertamente ao falar
Nunca eu vos conheci
Apartai-vos de mim já
Porque sois quem praticais
A iniquidade sem par.

Todo aquele que escuta
As minhas palavras em tocha
E as coloca em prática
Lhe comparo a uma cocha
Homem prudente que fez
Sua casa sobre a rocha.

Desceu a chuva, e correram
Rios e os ventos sopraram
Combateram aquela casa
Mas esta, não derrubaram
Não caiu, porque a casa
Sobre a rocha edificaram.

E todo aquele que ouve
As minhas palavras dadas
E não as cumpre o comparo
Ao insensato sem guarda
Que edificou sua casa
Sobre a areia lavada.

Desceu a chuva correram
Os rios e sopraram ventos
Combateram aquela casa
E caiu nesse evento
Foi grande a sua ruína
Na queda desse momento.

Então Jesus concluindo
O discurso, a multidão
Se admirou da doutrina
Na qual lhes dava a lição
Como sendo autoridade;
Que  os escribas não dão.

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 26/12/2015
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