A Arte de Thiago Alves
Poemas & Cores - A expressão da alma.
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Textos
Sermão da Montanha - Mateus 6 - Cordel de Thiago Alves
Versículos de 1 à 34

Vossa esmola ante os homens
Guardai-vos de assim fazer
Para ser vistos por eles
Vos digo no meu dizer
Que não tereis galardão
Que o Pai venha conceder.

Quando deres esmola não
Faças a trombeta tocar
Mesmo diante de ti,
Como os hipócritas que há
Nas sinagogas e nas ruas
Vindo em si glorificar.

Em verdade  em verdade
Vos digo que estes já
Receberam o galardão
E não irão mais ganhar
Aquele que o Pai dos céus
Estava a lhes preparar.

Mas, quando tu deres esmola,
Não saiba a esquerda mão
O que faz a tua direita
Não haja a revelação
E o Pai que vê em secreto
Dará recompensação.

Quando orares, não sejas
Como hipócrita há orar
Pois em orar se comprazem
Nas sinagogas a ficar
Em pé bem como nas ruas
Para aos homens isso mostrar.

Em verdade eu vos digo
Vos digo em verdade já
Receberam o galardão
Que deveriam ganhar
Dado pelo Pai dos céus
Quando lá fossem chegar.

Entra no teu aposento
Tu quando fores orar
E fechando a tua porta
Ora a teu Pai que está
Em secreto e Ele vê
E te recompensará.

Quando orares não useis
De vaga repetição
Como os gentios que isso fazem
E tomam essa posição
Por muito assim falarem
Pensam que ouvidos serão.

Não assemelheis a eles
Imitando o seu agir
Porque o vosso Pai sabe
Tudo e como deve agir
O que vos é necessário
Antes que o venha pedir.

Portanto assim orareis:
Pai nosso, que estás nos céus
Santificado é o teu nome;
Venha o vosso reino em véu
Seja feita tua vontade
Na terra como no céu.

O pão nosso de cada dia
Também hoje vós nos dai
E como nós perdoamos
Nossos devedores os tais
Assim nós também pedimos
Nossas dívidas perdoai.

E não nos deixe cair
Na maldita tentação
Nos livre de todo mal
Teu é o reino como são
O poder e glória eterna
Para sempre. Amém serão.

Pois se perdoardes aos homens
Suas ofensas que há
Vosso Pai celestial
Também vos perdoará
Se, porém, não perdoardes
Ele assim a ti fará.

Quando vós pois jejuardes
Não vos mostreis contristados
Como fazem os hipócritas
Com rostos desfigurados
Para parecer aos homens
Que assim têm jejuado.

Em verdade eu vos digo
Vos digo em convicção
Os que assim se parecerem
Para esta percepção
Estes aí já receberam
Seu devido galardão.

Mas tu quando jejuares
Unge tua cabeça e lava
Teu rosto à não pareceres
Aos homens que tu estavas
Em jejum e teu Pai vê
E teu galardão destrava.

Digo que não ajunteis
Tesouros aqui na terra,
Onde a traça e a ferrugem
Tudo consomem e encerra
E onde os ladrões sempre minam
E roubam e nisso se aterra.

Mas vós ajuntai tesouros
No céu que assim será
Nem traça e nem ferrugem
Consomem o que ali está
Ladrões não minam nem roubam
Do tesouro posto lá.

Pois assim mesmo é o homem
Com essa proposição
Digo que onde estiver
Vosso tesouro estarão
Aí vossos interesses
Também vosso coração.

Vos digo que a candeia
Do corpo os olhos são
De sorte que se teus olhos
Forem bons assim serão
E teu corpo terá luz
Que iluminará teu chão.

Se teus olhos forem maus
Teu corpo escurecerá
Um corpo mais tenebroso
E a luz que em ti haverá
Se tornarão ela em trevas
Grandes trevas assim será.

E ninguém pode servir
A dois senhores em par
Pois irá amar a um
Ao outro irá odiar
Não podeis servir a Deus
E a Mamom querer amar.

Vos digo que não andeis
Cuidadosos no por vir
Pelo que haveis de comer
Ou que hás de beber aqui
Nem quanto ao vosso corpo
Pelo que haveis de vestir.

Não é a vida maior  
Do que mesmo o mantimento?
E o corpo não vale mais
Do que o seu vestimento?
Porque andais preocupado
Nestas coisas de momento?

Olhai as aves do céu,
Não semeiam a cultivar
Nem ajuntam em celeiros
E o Pai vem alimentar
E vós não tendes mais valor
Que as aves a voar?

Mesmo com todo o cuidado
Qual entre vós poderá
Durante seu crescimento
Poder assim retardar
E um côvado a sua estatura
Ou vir a lhe acrescentar?

Quanto ao vestir não andais
Tanto a vos preocupar
Olhai os lírios do campo
Que crescem sem trabalhar
E nem Salomão em glória
Vestiu-se assim no mostrar.

Se Deus assim veste a erva
Do campo que hoje assim é
E amanhã é lançada
No forno assim até
Não vestirá mais a vós
Ho homens de pouca fé?

Não andeis, pois, inquietos,
Dizendo: Que comeremos?
Ou que beberemos nós?
Ou com que nos vestiremos?
Porque todas estas coisas
Dos gentios nós ouviremos.

Vosso Pai celestial
Sabe que necessitais
Sim de todas estas coisas
Que tanto vos preocupais
Ele faz a provisão
De tudo e ainda mais.

Buscai o reino de Deus
Esse em primeiro lugar
Também a sua justiça
Seja assim vosso buscar
E todas estas outras coisas
Vos irão acrescentar.

Não vos inquieteis, pois
Por amanhã outro dia
Pois o dia de amanhã
Cuidará com primazia
Assim sendo de si mesmo
Basta o seu mal, cada dia.




A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 26/12/2015
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