A VERDE RELVA SE AJEITA
Thiago Alves
Cai a tarde o sol se esconde
Nasce a lua prateada
Iluminado a chapada
E uma coruja responde
Escondido numa fronde
Um corvo a crucitar
O vento põe-se a soprar
Depois vem a brisa feita
A verde relva se ajeita
Pro sereno se deitar.
A noite fica mais fria
Ao piscar dos pirilampos
De longe a luz dum lampo
A serra mais alumia
No céu vê-se as três marias
Postas no mesmo lugar
E antes de madrugar
O galo canta e espreita
A verde relva se ajeita
Pro sereno se deitar.
Thiago Alves Poeta
Enviado por Thiago Alves Poeta em 26/05/2016