A Arte de Thiago Alves
Poemas & Cores - A expressão da alma.
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Textos
SILÊNCIO DAS ALMAS
Silêncio!

Silêncio! Aquieta-te!
Aquieta-te meu eu!

Venho humildemente,
Pedir seu silêncio!
Silêncio à que ouçam...
Que ouçam o gemer
Que geme a minh’alma!
Após tanta calma
Não diz seu dizer!

Mas o que dizer?
Dizer o que sente?
Apenas fazer...
O que vem a mente
Pra dizer somente
Como num repente
Querer renascer!

Silêncio!

Silêncio, escute...
Ferinas pancadas,
Pancadas! Invés...
Na alma cansada
De lavar os pés
E cair aos pés
Das almas calçadas!

Calçadas e portas...
As portas trancadas
As chaves perdidas
Perdidas, jogadas
Ou desperdiçada
Na vida corrida
Dessa longa estrada!

Mas não há silêncio!
Só muros, fachadas
Múrmuros almas mortas
Ou almas cansadas
De baterem às portas
Nessa vida torta
Nem portas, nem nada!

Desperta, oh Minh ‘alma!

Sei que ainda é noite
Mas já madrugada!
Passou meia-noite
Sem luz, quase nada
Em meio aos açoites
Já finda o pernoite
Já vem alvorada!

Silêncio!

Escute o sonante
Das aves cantando
Espinhos cortantes
Árvores embalando
Folhas verdejantes
Pingos gotejantes
Das almas chorando.

Essência do amor...
Oh! Onipotente!
S’inda houver valor
No resiliente
Adaptador
Me sare esta dor
Dessa alma vivente.

Silêncio!

Enfim, olhe agora
Retire o capuz
Desperta que é hora
Teu valor faz jus
A luz da aurora
Tua paz aflora
Nessa eterna luz!

Thiago Alves
A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 25/07/2018
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