O CÉU É PAPEL BORDADO
Vejo o crepúsculo da tarde
No dourado firmamento
Num dado deferimento
Pra que a noite não retarde
Estrelas piscam em alerde
Num poderoso sistema
Ninguém sabe o teorema
Que propõe o resultado
O céu é papel bordado
Pra Deus escrever poema.
No crepúsculo da manhã
A alvorada anuncia
O raiar de mais um dia
Em cor dourada alazã
O cantar da jaçanã
Na lagoa é como emblema
Sob mata de “Iracema”
O sol penetra dourado
O céu é papel bordado
Pra Deus escrever poema.
Sopra a brisa deslizante
Com agradável frescor
O pássaro de multicor
Solta um cantar fascinante
Na cascata borbulhante
A natura é um cinema
Um aroma de alfazema
Perfuma o campo orvalhado
O céu é papel bordado
Pra Deus escrever poema.
Thiago Alves
Thiago Alves Poeta
Enviado por Thiago Alves Poeta em 16/02/2020