Na janela que abre a minha mente
Me debruço nas tardes para olhar
Meu desejo cavalga a passear
Numa estrada que brilha reticente.

Vejo os raios de luz suavemente
Pincelando no céu do entardecer
E a caneta de Deus a escrever
Marca a hora que o sol será poente.

Vejo a noite vestida em tom discreto
A natura assinar mais um decreto
Que esse dia se foi não volta mais

Quando entro no meu jardim secreto
Meu amor me afaga e eu me aquieto
O meu peito descansa e eu tenho paz.



Thiago Alves.