EM NOITE DE SÃO JOÃO
Quando o zabumba estremece
Um chão varrido e socado
Quando eu escuto o tocado
Da sanfona que aquece
Quando no céu resplandece
Fogo estrelado e balão
E ao redor dum fogueirão
Feliz o povo se veste
Sinto que estou no Nordeste
Em noite de São João.
Quando há cheiro de canjica
Da pamonha e milho assado
Quando vejo embandeirado
Um arraial que replica
Quadrilha que qualifica
Dança com dedicação
Seja um xaxado ou baião
Com um marcador bom da peste
Sinto que estou no Nordeste
Em noite de São João.
Thiago Alves
Thiago Alves Poeta
Enviado por Thiago Alves Poeta em 27/06/2022