NA CASA DA SAUDADE
Fecho os olhos pra vê no meu sertão
O poente saudoso ao céu relento
Sinto o cheiro trazido pelo vento
Que a panela transborda no fogão
Minha mãe num mistério de oração
Em seu ato de fé e santidade
A cigarra cantando em majestade
Anuncia que a chuva não demora
Todo dia eu me sento meia hora
No batente da casa da saudade.
Mote: Zé Adalberto
Glosa: Thiago Alves
Thiago Alves Poeta
Enviado por Thiago Alves Poeta em 03/07/2022