QUANDO A BRISA DA NOITE ME REVESTE
Quando o dia declina o sol descendo
Mostra o céu expressando o rubro rosto
A natura a caminho do sol posto
Mostra Deus colorindo e escrevendo
Um poema que segue discorrendo
Em meu peito poeta que extasia
Num mistério a saudade e a alegria
Ilumina meu ser em dom celeste
Quando a brisa da noite me reveste
Abro o livro da mente em poesia.
Folheando o diário da saudade
Sob a chuva torrente da lembrança
A memória repousa na pujança
Do que a mente guardou na habilidade
O meu peito réu a fidelidade
Do que vi nessa grande rodovia
O mistério da vida é uma magia
Onde a escola do tempo aplica o teste
Quando a brisa da noite me reveste
Abro o livro da mente em poesia.
Me sentei no batente da saudade
Contemplando a beleza do luar
E meu peito se pôs a recordar
A riqueza dum conto e a qualidade
Que mamãe nos contava em majestade
Onde eu príncipe criança em fantasia
Encantado e repleto de alegria
Não há força inda hoje que conteste
Quando a brisa da noite me reveste
Abro o livro da mente em poesia.
Thiago Alves
Thiago Alves Poeta
Enviado por Thiago Alves Poeta em 04/07/2022